Tania Azevedo é uma das vozes mais autênticas da arte naïf contemporânea no Brasil. Nascida na Bahia, sua obra reflete a vitalidade e a diversidade cultural de sua terra natal. Com uma paleta de cores vibrantes e uma sensibilidade ímpar para capturar a essência da vida cotidiana, Tania transforma cenas simples em verdadeiras celebrações visuais.
Suas obras transbordam de elementos característicos da cultura baiana, refletindo a riqueza da vida nas ruas, becos e bairros comunitários de Salvador. Uma celebração da diversidade cultural e da beleza da Bahia, pintada com amor e dedicação.
O sucesso de Tania é um testemunho de sua habilidade de transmitir a alma baiana em cores vivas e temas ingênuos. Sua arte retrata a beleza de sua terra e promove uma mensagem de inclusão, alegria e celebração da vida.
Suas obras são aclamadas globalmente, refletindo a admiração que recebem internacionalmente. Encontrando felicidade na liberdade de sua imaginação e na alegria de compartilhar suas criações com o mundo. Reconhecida por suas contribuições à arte naif, Tania Azevedo recebeu diversos prêmios e teve suas obras destacadas em exposições e publicações renomadas. Sua influência transcende fronteiras, com colecionadores particulares em todo o mundo apreciando a beleza e o encanto de suas pinturas, que retratam paisagens urbanas e rurais.
Suas inspirações, enraizadas na cultura e na vida cotidiana da Bahia, transmitem a festividade e alegria que caracterizam esse rico contexto cultural. Comprometida com a expressão artística autêntica e sua capacidade de encantar os espectadores que são testemunhos de sua dedicação à arte e à sua terra natal.
Retratos do Paraíso na Arte e na Literatura Baiana
Assim como a obra de Tania Azevedo captura a alma da Bahia com suas cores vibrantes e celebrações visuais, o trecho de "O Cigano Violeiro", de Joswilton Lima, nos transporta para o coração do sertão baiano, onde a simplicidade da vida cotidiana encontra a poesia do cotidiano, emoldurando o paraíso na terra.
"Em um vale bonito e verdejante no sertão baiana mora um homem de nome Gastão com a esposa Jovelina e cinco filhos menores de idade. A pequena fazenda de nome Ouricana é localizada no sopé de uma serra e possui uma casa ampla na sede, porém simples, de taipa e com o chão de barro batido que serve de habitação para a família. Na frente de residencia há uma varanda coberta com telhas, cujas pilastras de madeira servem para armar redes de algodão, onde a família descansa se embalando para conversarem ou cochilarem, acreditando que vivem no paraíso."
Trecho do livro - O Cigano Violeiro - do escritor e artista plástico baiano Joswilton Lima.