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Bienal das Amazônias

Riqueza da Diversidade e Criatividade da Floresta

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Um marco histórico para as artes e para a própria essência da Amazônia está iluminando o cenário cultural. A primeira Bienal das Amazônias, uma reunião inédita de expressões artísticas transnacionais e brasileiras, acontece em Belém, Pará. Aberta ao público desde 04 de agosto, e permanecendo até 05 de novembro, esta exposição é mais do que um evento; é um encontro com mais de 120 artistas representando os nove estados amazônicos brasileiros e os sete países que abraçam a vastidão da Pan-Amazônia.

O ponto focal desta celebração é um renovado espaço cultural no coração de Belém: o prédio revitalizado de uma antiga loja de departamentos, com quatro pavimentos e 7,6 mil metros quadrados. Sob a curadoria cuidadosa de Vânia Leal e Keyna Eleison, a Bienal adotou o conceito “sapukai”, expressão que significa “grito”, traduzindo em arte as diversas vozes que ecoam da floresta. Ao longo de dois anos de pesquisas no território amazônico, essas vozes se entrelaçaram para criar um mosaico de perspectivas culturais e ambientais.

O resultado é uma jornada imersiva pelas narrativas plurais das Amazônias, não apenas como paisagens naturais, mas como um ecossistema cultural vibrante e complexo. Das raízes profundas da floresta emergem reflexões globais, abrangendo desde a economia até as questões climáticas. A Bienal não apenas celebra a riqueza artística das regiões amazônicas, mas também abre diálogos sobre desafios e possibilidades que ecoam em todo o mundo.

Belém, cidade intrinsecamente conectada à floresta, torna-se o epicentro desse evento que vai além das fronteiras geográficas. A seta direcionada de dentro para fora não só aponta para as amazônicas, mas também para o mundo, carregando consigo as vozes da natureza, da cultura e da criatividade.

Neste momento, a Bienal das Amazônicas convida a todos a imergir na sinfonia de cores, formas e ideias que ecoam na rica tapeçaria artística da região. Uma celebração não apenas da beleza e diversidade, mas também um chamado para a reflexão, ação e conexão em prol da nossa maior e mais preciosa joia: a Amazônia.

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Refletindo o Passado e Redefinindo o Presente

Uma Jornada pelas Divas de Ontem e de Hoje em Londres

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Segmento da mostra dedicado a Prince

Look de Whitney Houston em exibição na mostra

No prestigiado Victoria and Albert Museum, uma narrativa única e cativante está se desenrolando, unindo as divas de tempos passados com as icônicas estrelas contemporâneas. A exposição ‘Diva’, que reúne nomes como Rihanna, Maria Callas e Elton John, explora com maestria a evolução do conceito de ‘diva’ ao longo dos anos, revelando suas camadas de significado e influência.

Originária do século 14 como uma descrição para deusas e cantoras de ópera, a palavra ‘diva’ tem raízes profundas na expressão artística e no empoderamento feminino. No entanto, ao longo do tempo, essa definição se expandiu e se transformou, abrangendo uma gama variada de interpretada que vão desde artistas instrutivos até personalidades complexas e exigentes.

A exposição, que estará em cartaz até 7 de abril de 2024, oferece uma exploração abrangente da jornada das divas através dos anos. Desde a soprano Adelina Patti, uma das primeiras cantoras de ópera a independência financeira no século 19, até figuras revolucionárias como Isadora Duncan, pioneira da dança moderna, cada diva é apresentada como uma força imparável desafio que conquistau normas e empurrou fronteiras.

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Maria Callas em La Traviata Houston Rogers © Victoria and Albert Museum, Londres

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Cher, Elton John e Diana Ross em 1975Mark Sullivan/Contour by Getty Images

A curadora Kate Bailey, ao lado de sua equipe, mergulhou profundamente nas vidas e desenhou essas figuras cativantes, lançando luz sobre suas lutas, triunfos e contribuições para a sociedade. Mais do que uma simples celebração do glamour e da fama, ‘Diva’ busca contextualizar cada diva dentro de seu período histórico e mostrar como elas influenciaram e moldaram o mundo ao seu redor.

Ao associar a trajetória das divas a conquistas políticas e sociais, a exposição se destaca como esses artistas transcendem o palco e se tornam agentes de mudança em suas respectivas épocas. Desde Sarah Bernhardt, a atriz francesa que desafiou as convenções de gênero do século 19, até Josephine Baker, a dançarina que usou sua fama para lutar contra o racismo e a segregação, essas divas ganharam um impacto duradouro em nossa sociedade.

Mas ‘Diva’ também abraça o presente, com Rihanna e Elton John representando a continuação desse legado. Rihanna, conhecida por sua ousadia e inovação na moda e na música, redefiniu o que significa ser uma diva contemporânea, enquanto Elton John, com seu estilo extravagante e defesa dos direitos LGBTQIA+, personifica a fluidez e a diversidade do conceito de diva nos dias de hoje .

A exposição ‘Diva’ é muito mais do que uma coleção simples de válvulas sanitárias e estatuetas. É uma exploração profunda e envolvente da resiliência, da expressão e do impacto cultural que essas divas, de ontem e de hoje, trouxeram para o mundo. É uma celebração da força e da espiritualidade feminina, um convite para refletir sobre o poder da arte e uma oportunidade única de se conectar com as histórias fascinantes que moldaram nossa história e moldaram nosso futuro .

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O look Balenciag que Rihanna usou no Met Gala em 2021

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