O Realismo de Leonardo de Lemos Novaes
Expressão Genuína
Leonardo sempre teve uma conexão especial com o desenho. Desde criança, ele se perdia em horas de criação, desenhando rostos, jogadores do Fluminense e super-heróis. Influenciado por um desenhista que trabalhava perto de sua escola, Leonardo passava horas observando e perguntando sobre técnicas, absorvendo cada detalhe com admiração. Apesar de sua paixão pelo desenho, ele seguiu um caminho diferente, cursando Administração e obtendo um MBA. No entanto, o desejo de voltar às raízes artísticas nunca o abandonou.
Após anos afastado da arte, Leonardo reencontrou o lápis e o papel, mergulhando profundamente em um mundo onde se sentia verdadeiramente em casa. Para ele, o ato de desenhar é a expressão mais genuína de seus sentimentos, uma forma de comunicação sincera e ininterpretável. Seus traços são jornadas introspectivas e momentos de conexão com seu verdadeiro eu.
Seus desenhos são incrivelmente detalhados, capturando a essência de seus sujeitos com precisão e emoção. Utilizando principalmente lápis de grafite e carvão, Leonardo consegue transformar simples folhas de papel em janelas para a alma humana. Seu trabalho é uma celebração da vida e da humanidade, refletindo a beleza encontrada nos detalhes cotidianos.
O estilo de Leonardo é profundamente enraizado no realismo. Suas obras são caracterizadas por uma precisão técnica impressionante, capturando cada detalhe com uma fidelidade que quase desafia a realidade. Utilizando principalmente lápis de grafite e carvão, ele cria retratos e cenas que são tanto visualmente deslumbrantes quanto emocionalmente evocativas. Sua dedicação ao detalhamento, sombras e texturas confere às suas obras uma qualidade quase fotográfica.
Para Leonardo, a arte é uma missão. Ele acredita que a arte tem o poder de conectar pessoas e transformar vidas, servindo como um meio de compreensão e empatia. Seu trabalho inspira outros artistas e toca profundamente aqueles que têm a oportunidade de contemplar suas criações.
As obras de Leonardo não se limitam apenas ao Brasil; sua arte já atravessou oceanos. Ele teve a honra de expor suas criações em renomadas galerias e eventos internacionais em países como Portugal, Espanha e França. Essas experiências internacionais enriqueceram sua carreira e ampliaram seu impacto no cenário artístico mundial.
Embora não tenha se tornado jogador de futebol do Fluminense, como sonhava na infância, Leonardo realizou um sonho ainda mais profundo: tornou-se um desenhista importante, cujas obras ressoam com autenticidade e emoção. Sua história é um testemunho de perseverança e paixão, e seu impacto no mundo da arte continua a crescer, inspirando e encantando todos.
Sua habilidade técnica, combinada com sua sensibilidade, faz de suas obras um reflexo da beleza e complexidade da vida. Ao apreciarmos suas realizações, somos tocados pela profundidade de sua arte.
A Leveza de um Símbolo
Ney Matogrosso sob o Olhar de Leonardo Novaes
Leonardo Novaes dedicou seu talento a uma obra em homenagem a Ney Matogrosso, uma das figuras mais icônicas e revolucionárias da música brasileira. Em sua pintura, Leonardo capturou Ney em um raro momento de sorriso, transmitindo a leveza e a autenticidade de sua personalidade. Com sua habilidade impecável no realismo, Leonardo soube extrair cada detalhe da expressão de Ney, revelando a alegria e a fluidez que o artista representa. O uso preciso de sombras e texturas destaca a presença enigmática e magnética de Ney, criando uma conexão imediata com o observador.
A escolha de retratar Ney sorrindo é uma verdadeira celebração da liberdade e ousadia que ele simboliza. Através de seus traços, Leonardo traduz a profundidade artística e o impacto cultural de Ney, entregando ao público uma obra carregada de significado e emoção. Ao imortalizar essa figura lendária em um momento de descontração, Leonardo reafirma seu lugar como um dos grandes nomes do realismo contemporâneo, mostrando como a arte pode capturar a aparência, a alma e a essência dos ícones que moldam nossa cultura.
Sou aquele mesmo hippie dos anos 60, que hoje apenas tem bens e dinheiro.
Quero morrer com 100 anos, livre.
Ney Matogrosso